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Propriedade e fazenda: arrendar ou cultivar?

Deixe um comentário / Produção Vegetal / Por ESALQ Jr. Consultoria

Laura Stocco Smaniotto

Uma dúvida que com certeza já passou pela cabeça daqueles que possuem uma propriedade é a questão do arrendamento ou cultivo próprio, e qual dessas duas opções seria a mais vantajosa. Para responder essa dúvida, diversos fatores devem ser levados em consideração, além disso, tanto o arrendamento quanto o cultivo apresentam vantagens e desvantagens, cabendo à pessoa decidir qual das opções condiz com sua realidade e tomar a decisão.

Arrendamento de propriedade rural   

O arrendamento rural é uma prática já muito antiga e difundida, funcionando como um aluguel: o dono da propriedade (arrendator) fornece a terra para que o produtor (arrendatário) explore-a, por um valor e tempo que é previamente estipulado por um contrato, o qual deve ser reconhecido com firma de arrendator e arrendatário, possuindo todos os acordos estipulados e todas as cláusulas do contrato devem estar de acordo com o Estatuto da Terra (Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964).

O arrendamento de terras agrícolas atualmente apresentou um aumento bem relevante nos  últimos anos, de acordo com uma pesquisa da consultoria IHS Markit, o preço de aluguel da terra teve alta de 72% nas principais regiões agrícolas do País em 2020, mostrando que é uma prática que tem boas perspectivas.  Porém, trata-se de um mercado muito volátil, e além disso há outros fatores a se considerar.

A primeira questão a ser levantada é se o proprietário já tem alguma experiência no ramo da produção rural e se está acompanhando as novas tendências e evoluções, considerando pouca ou nenhuma experiência, talvez seja mais interessante e vantajoso o arrendamento, além disso, se não há interesse em realização de um investimento maior, certamente não é interessante o cultivo. Apesar de parecer uma opção mais segura, por realmente possuir um contrato e uma renda garantida, é necessário ter uma confiança na pessoa que está sendo disponibilizada a terra, afinal, trata-se de uma “via de mão dupla”, e se a pessoa não conseguir produzir, não vai conseguir pagar e isso pode ser um problema, portanto também é essencial que haja uma pesquisa antes de entregar a terra.  

Cultivo

O cultivo próprio na propriedade é a opção que certamente trará grandes benefícios, ao fazer essa prática o proprietário se tornará um produtor rural, a definição desse termo de acordo com a Cartilha do Produtor Rural que é disponibilizada pelo Sebrae é: toda pessoa física ou jurídica (empresa agrícola/agropecuária), proprietária ou não, que desenvolve, em área urbana ou rural, a atividade agropecuária, pesqueira ou silvicultural, bem como a extração de produtos primários, vegetais ou animais, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos. 

Sendo assim, ao ser considerado um produtor rural, diversos benefícios acompanham, como: facilidade de empréstimo no banco, acesso facilitado à Justiça do Trabalho, isenção de taxas da vigilância sanitária, condições especiais para a aquisição de veículos, entre diversos outros. 

Porém, para decidir se cultivar é a melhor opção para cada situação, devemos considerar novamente a experiência na área, se já é produtor ou se tem o conhecimento exigido, além disso, elencar todos os equipamentos, ferramentas e implementos que serão necessários e o investimento que está disposto a fazer para essa prática: maquinário, compra de sementes, adubos, etc. É uma atividade que pode ser considerada mais arriscada, pelo investimento que exige e pela suscetibilidade a eventos da natureza (chuva, temperatura, etc.), mas feita da maneira certa certamente trará uma boa rentabilidade. Uma sugestão, é que se faça uma pesquisa da área antes de qualquer etapa, em busca de escolher a melhor cultura que se adapte bem ao clima e tenha uma demanda na região, também é interessante a realização de uma viabilidade econômica em busca de realmente possuir algo palpável para se basear na questão monetária. Planejamento é a palavra chave para obtenção de sucesso nessa área. 

Dado o exposto, concluímos que como tudo na agronomia, a resposta para a pergunta “arrendar ou cultivar?” é: depende. Depende da experiência, disponibilidade de investimento, maquinário, condição da área e também da vontade do proprietário. Cada caso é um caso e deve-se analisar individualmente, além disso, mesmo uma pessoa que não tenha nenhuma experiência pode sim obter uma rentabilidade muito boa com o cultivo a partir da realização de um bom planejamento, o que demanda sim um investimento. Da mesma forma, uma pessoa que tem muita experiência mas que não está disposta a investir, pode se beneficiar melhor com o arrendamento da área. 

Referências: 

ISADORA LOPES. Arrendamento de propriedade rural: Entenda mais. 2015. Disponível em: http://www.simbo.com.br/blog/arrendamento/. Acesso em: 12 abr. 2022

MÁRCIA DE CHIARA. Arrendamento de terras acompanha tendência e vê alta de valores. 2021. Disponível em: https://www.terra.com.br/economia/arrendamento-de-terras-acompanha-tendencia-e-ve-alta-de-valores,af9d9fa2e9c0a9f74bb14a9a975c70d3imfyqt18.html. Acesso em: 12 abr. 2022.
SYGMA SISTEMAS. 9 Benefícios do Produtor Rural: Confira os Principais! 2021. Disponível em: https://www.sygmasistemas.com.br/beneficios-produtor-rural/. Acesso em: 13 abr. 2022.

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