O Brasil se classifica como um dos líderes na produção de gado de leite ao redor do mundo; com aproximadamente 23 milhões de cabeças e assumindo uma posição que tende a estar em ascensão nos próximos anos (quarto lugar, atualmente), esse nicho acaba por empregar mais de 2 milhões de pessoas. Entretanto, o pecuarista de leite, com o objetivo de manter a produtividade do rebanho, enfrenta inúmeros desafios diários; entre eles, o presente texto tem por objetivo apresentar os principais.
O impacto das alterações climáticas no gado de leite
As eficiências produtivas e reprodutivas são afetadas por alguns fatores, sendo as mudanças climáticas um deles. Resumidamente, a alta temperatura desencadeia um consumo menos intenso de alimentos, inversamente proporcional ao consumo da água, que aumenta. A expressiva redução de movimentos e a busca constante por sombras certamente levarão a uma alteração negativa no que tange a produção de leite, alteração do cio e taxa de concepção. Como parcial ou total resolução destes problemas, cita-se a modificação do ambiente (instalação de bebedores e ventiladores, por exemplo).
Produtividade da Atividade Leiteira
Os dados positivos relacionados a classificação de gado de leite do Brasil em relação ao mundo são contrabalanceados quando mede-se a produtividade destes (em média 1,6 mil litros por vaca/ano); tal cenário decorre de diversos fatores, como a genética, nutrição e sanidade do gado. Por consequência, os produtores de leite deparam-se com alguns desafios, os quais, geralmente, tangem a qualidade do leite e os custos de produção. Este último é demasiadamente incidente e pode ser remediado com o Controle de Custo; trata-se, sobretudo, de uma planilha que faz o controle de algumas variáveis (preço da energia e do combustível, por exemplo). Com ele, possibilita-se a análise da sazonalidade e da proporção de gastos, bem como a prevenção racional dos custos variáveis.
Portanto, com os dois exemplos citados, nota-se considerável complexidade exigida na criação de gado de leite – essa, carente de uma boa gestão perante o mercado competitivo, destacando-se, sobretudo, a eficiência econômica e técnica. Para sobreviver a este ambiente hostil, recomenda-se a adoção de tecnologias e, principalmente, aquisição de alto conhecimento nichado por parte do produtor.
Escrito por Felipe Rocha Franco
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