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Viticultura Paulista

Produção Vegetal / Por ESALQ Jr. Consultoria

Contexto histórico

No período colonial, as expedições colonizadoras foram o fator responsável pela introdução da viticultura no Brasil. Isto é, o primeiro relato de instalação de vinhedos foi fruto da missão de povoamento do território e se deu em 1531, na região do litoral paulista, conhecida então como capitania de São Vicente. No entanto, as condições de umidade e temperatura elevada desfavoreciam a produtividade, forçando a migração da uva para o interior do estado de São Paulo.

Apesar de ser o polo de inserção da viticultura no Brasil, o desenvolvimento da atividade no estado só se solidificou na década de 30, devido à quebra do café em 1929. E também por influência da imigração italiana e introdução da variedade Isabel – principal variedade adaptada às condições subtropicais, na época.

O Estado de São Paulo

São Paulo é o segundo maior estado em viticultura no Brasil, sendo responsável por 21,3% da produção brasileira. Além disso, se destaca como o principal mercado consumidor de uva de mesa, absorvendo 46% da oferta brasileira. As principais regiões produtoras são Jarinu, São Roque, Jundiaí e São Miguel do Arcanjo e são caracterizadas por realizarem a atividade associada ao turismo rural através de programas como Circuito das Frutas e Roteiro do Vinho, Gastronomia e Lazer. E, principalmente, pela forte influência da agricultura familiar. Ou seja, mais de 50% das propriedades possuem menos de 5 ha e utilizam mão de obra do próprio núcleo familiar.

Apesar de serem geograficamente próximas, cada região possui suas características. Por exemplo, na região de Jundiaí, predomina o cultivo de Niágara, com a colheita ocorrendo entre os meses de dezembro e fevereiro. Na região de São Miguel Arcanjo se dedica a exploração de uva finas (Itália e Rubi) com a comercialização ocorrendo entre os meses de dezembro e março. Na região de São Roque, local em que há uma grande produção, acompanhada de um evento com proporções enormes que se chama: Expo São Roque, referente a vinhos e alcachofra. Nele diversos produtores fazem apresentações e exposições de seus produtos sendo aberto ao público e já ser um evento conhecido.

Clima

A viticultura por ser uma cultura de clima temperado, possuí uma boa relação com temperaturas entre 15 e 30° C, possuindo uma alta produção quando cultivadas nessa faixa climática. Isto condiz com características convenientes a regiões serranas e de planalto no estado de São Paulo, que por sua vez, apresentam baixa incidência de geadas. Assim, facilitando seu crescimento vegetativo, viabilidade de pólen e ajudando no período de floração.

Tecnologia de produção

Em relação as indústrias no estado de São Paulo, podemos contar com a presença de cooperativas voltadas para a produção de suco de uva. É o caso da recente união de cooperados em 2015, sediada em vinhedo, constituída pelas cidades de Vinhedo, Valinhos, Campinas, Jundiaí, Itupeva, Jarinu, São Miguel Arcanjo e Amparo, possuindo assim grande influência no mercado. Outro grande fator a ser considerado é questão do preparo artesanal de vinho. O preparo artesanal já tem um espaço consolidado, ressaltando até mesmo eventos e locais temáticos como o festival do vinho em Vinhedo e a estrado do vinho em São Roque.

Já a mão de obra utilizada no cultivo se encontra cada vez mais escassa, fazendo com que a mecanização da produção seja mais frequente. Já que é necessário o uso não só para o preparo do solo, adubação, transporte, como também para a colheita. Sendo que a colheita é o maior problema enfrentado pelos produtores. Assim, existe um desenvolvimento de máquinas especializadas para o cultivo em parreirais, ajudando o agricultor a contornar essa tendência na mão de obra.

Dentro do cenário acadêmico paulista, os agricultores podem contar com o apoio técnico e intelectual de escolas técnicas agrárias na região e importantes centros de pesquisa como a ESALQ, IAC, UNESP e UFSCAR. Dessa forma, podem receber assistência, seja em pesquisa de novos métodos, aplicações e organização de planejamento de produção. Como também podem estar melhorando a qualidade do produto e realizando um melhor aproveitamento de resíduos etc.

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